Nas últimas edições, já havíamos mencionado que o mercado já começava a dar sinais de recuperação, e isto começou a ser traduzido no último mês, quando as industrias apresentaram seus resultados e depois de três anos de quedas consecutivas nas vendas, este número começou a ser revertido.
Alguns fatores foram fundamentais para este momento:
– Constantes quedas nas taxas de juros;
| Período | Taxa |
| 01/06/2017 – 26/07/2017 | 10,25 |
| 13/04/2017 – 31/05/2017 | 11,25 |
| 23/02/2017 – 12/04/2017 | 12,25 |
12/01/2017 – 22/02/2017 | 13,00 |
| 01/12/2016 – 11/01/2017 | 13,75 |
| 20/10/2016 – 30/11/2016 | 14,00 |
| 01/09/2016 – 19/10/2016 | 14,25 |
Com a redução da taxa Selic, os bancos passam a ofertar seus créditos com juros menores, e isto faz com que a população volte a comprar e aquecer a indústria, fazendo com que milhares de empregos que foram perdidos, aos poucos sejam retomados.
*Fonte Banco Central do Brasil
– Controle da inflação;
| Período | Jan/17 | Fev/17 | Mar/17 | Abr/17 | Mai/17 | Jun/17 | Jul/17 | Ago/17 |
| Índice | 5,35% | 4,76% | 4,57% | 4,08% | 3,60% | 3,00% | 2,71% | 2,46% |
* Fonte IBGE
De acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a exportação tem ajudado o segmento de caminhões a seguir em pé e com menos ociosidade nas linhas de montagens. De janeiro a julho, os embarques somaram 16.588 unidades, o que representa alta de 47,4% sobre o mesmo período do ano passado, quando a exportação alcançava 11.256 unidades
Previsões
A queda na inflação, faz retornar a confiança no consumo e isto é fundamental, para mantermos a cadeia produtiva alimentada e assim criarmos um círculo vicioso, mais gente consumindo, mais gente empregada para suprir a demanda.
Apesar de continuarmos a ser surpreendidos por más notícias no campo político, a economia dá sinais que está em uma crescente, porém lenta e sólida recuperação, onde as más notícias vindas de Brasília, já não deixam a população perplexa, fazendo com que pare de consumir e derrube toda a cadeia produtiva.

gestão pela USP
As projeções são que em 2018, tenhamos mais tranquilidade na economia e assim possamos voltar a nos orgulharmos de um país em desenvolvimento.
