Mais uma seleção de entrevistas com motoristas de veículos urbanos de carga, que contam suas tarefas diárias pelas ruas de São Paulo e região.
O motorista autônomo Renato Sanches, de 56 anos, dirige sua Renault Master ano 2015, com baú carga seca, pelas ruas de São Paulo e Grande São Paulo. Quando perguntamos a ele há quanto tempo ele é transportador, ele responde: “só há alguns anos, uns 30 e poucos anos”. Ele é agregado da empresa Transporte Trianon
e transporta o que precisar, está sempre aberto para trabalhar.

Samuel Vieira dos Santos, de 45 anos, já trabalha com transporte há uns 20 anos. Ele explica que
sempre gostou de dirigir, a paixão por veículos vem desde de pequeno. “Com 12 anos eu já queria dirigir”,
conta ele. Ele atualmente trabalha para a transportadora DHS, dirigindo uma Iveco Daily 35S14,
ano 2014. Samuel diz que uma das coisas que ele mais gosta na profissão é a falta de rotina. “Eu já
trabalhei em escritório, já trabalhei como vendedor, como estoquista e não gostava da sensação de fazer
sempre a mesma coisa. Como motorista, o trabalho é algo que não enjoa, sempre tem algo diferente”,
diz Samuel. O seu ajudante é o Cláudio Alves, de 29 anos. Ele trabalha somente há dois meses na função,
mas já gosta bastante.

O Francisco José de Carvalho Aragão tem 54 anos e já trabalha com transporte há uns 25 anos. Ele morava em Santos e trabalhava no cais, onde começou a carreira de motorista. Durante uns 15 anos, dirigiu carreta, depois passou para os VUCs. Atualmente ele mora em Peruíbe e faz frete e mudanças dirigindo uma HR, ano 2007, que comprou há uns dois meses. Francisco gosta de acompanhar o mercado das VUCs e tem planos para o futuro. “Tenho vontade de comprar uma dessas aqui (aponta para a foto de uma Iveco em um exemplar da revista que entregamos a ele), que é muito boa, além de ser um pouco maior”, conta ele animado. Folheando a revista ele vê um veículo da JAC e comenta que também gosta da marca, mas por enquanto prefere a Iveco. “A JAC é legal, mas é difícil encontrar peças e se der problema, o veículo fica parado muito tempo”, explica o motorista.

O Marcos Bueno de Morais é um senhor muito simpático de 62 anos, que trabalha como motorista há 22. Ele conta que trabalhava em São Paulo e quando perdeu o emprego, comprou o caminhão. Marcos já dirigiu também veículos maiores e quando perguntamos qual ele prefere, ele fica na dúvida. “O veículo maior ganha mais, mas tem mais custos. É um quebra-cabeças, tem que equilibrar, né?”, explica o motorista. Ele atualmente faz mudanças e gosta bastante. “Trabalhar com mudança é algo que tem que ter mais zelo, mais cuidado na hora de carregar”, diz ele, que se despede da gente com um abraço e esbanjando simpatia.

O motorista André Lopes de Oliveira, 37 anos, trabalha com caminhão a desde o ano de 2009, e é habilitado para dirigir carreta também: “mas nunca trabalhei com carreta não, sempre com um toco e truck”, diz. André é funcionário da Lapriendrius, uma empresa do ramo de aromas. “Eu transporto matéria-prima para o setor alimentício, por exemplo queijo parmesão em pó, requeijão, salsicha. Normalmente, eu saio da empresa e vou para Zona Norte e interior”, comenta. Seu veículo é uma Iveco Daily 345S14, implementada com baú carga seca.

Leandro Azevedo, 42 anos, é funcionário da Fassoate, empresa especializada em etiquetas e ribbons (fitas). Na verdade, ele faz a parte técnica, mexe com manutenção, mas sempre que precisa ajuda no transporte. Quando o encontramos na Zona Norte de São Paulo, ele estava com um Renault kangoo 2012, fazendo uma entrega justamente de etiqueta e ribbons.
