O grupo de tecnologia de materiais e reciclagem Umicore faz um alerta: o catalisador deve apresentar o selo de garantia do Inmetro(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Os preços atraentes e a facilidade de encontrar esse componente no mercado de reposição fazem com que os catalisadores recondicionados despertem a atenção das pessoas. No entando, é preciso ficar atento aos problemas que uma peça sem garantia pode trazer.
“O uso de catalisadores recondicionados prejudica seriamente a qualidade do ar e a saúde da população. Esse é um componente que não tem conserto. O processo de produção é complexo e uma peça recondicionada não conseguiria atender aos critérios de qualidade e garantia que somente uma nova tem”, comenta Cláudio Furlan, gerente Comercial da Umicore.
Vale destacar ainda que a versão recondicionada geralmente é originada de peças usadas ou mesmo desgastadas, comprometendo a eficácia do catalisador e, consequentemente, prejudicando o meio ambiente. “Caso seja necessária a troca, o consumidor deve visualizar o símbolo do Inmetro estampado na cápsula do componente, exigir o certificado de garantia, a nota fiscal e a embalagem padronizada, atestando a originalidade e seu perfeito funcionamento”, diz o executivo.
Outro ponto que exige atenção na hora da troca se refere às aplicações do produto. Cada componente conta com um roteiro de montagem e tamanho específico, adequado aos modelos de veículos e motorização, que garantem o bom funcionamento da peça.
O catalisador é composto por uma colmeia cerâmica banhada por metais preciosos que, por meio de uma reação química, transforma até 98% dos gases tóxicos produzidos pela queima do combustível em vapores inofensivos. Por este motivo, é fundamental que ele esteja em perfeito funcionamento, principalmente nas grandes cidades, que possuem uma frota maior de veículos.
A falta de revisões periódicas no veículo pode comprometer a durabilidade do catalisador. Além disso, o uso de combustível de má qualidade e de aditivos e fluídos duvidosos podem prejudicar o componente e, em alguns casos, até comprometer sua ação. “A peça pode ter a mesma vida útil do carro, desde que seja realizada a correta manutenção deste, conforme descrito no manual do fabricante”, reforça Cláudio Furlan.