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Como funciona a cobertura de seguro no caso de acidentes naturais?

Como funciona a cobertura de seguro no caso de acidentes naturais? O Brasil e o mundo estão sofrendo muito mais com os fenômenos meteorológicos que vêm acontecendo nas últimas décadas. Temporais, raios e chuvas, queimadas, tremores e desmoronamento de encostas, e por aí vai. Essas tragédias são anunciadas a todo momento pelo território nacional e tem muito com o que se preocupar, por causa danos não só físicos, mas às propriedades, veículos e diversos itens de casa, sobretudo eletrodomésticos.

No verão, as chuvas no final de tarde muitas vezes vêm com força de destruição, castigando as cidades com fortes chuvas e com queda de raios. Mas o que muitos não sabem é que o seguro pode ajudar muito nesses casos, contanto que sejam contratados adequadamente.

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“Em função da chuva extrema e dos fortes ventos, foram registrados muitos casos de telhados arrancados e carros levados pela água, por exemplo. Danos como esses, por mais que possam atingir valores altos de prejuízo, podem estar inclusos na cobertura dos seguros residencial e de automóvel”, explica Marcia Camacho, diretora de operações da Minuto Seguros.

cobertura de seguro para vuc
Foto Freepik.com

A executiva explica que, por mais que cuidados possam ser tomados para evitar as possíveis perdas de bens, a única maneira de estar totalmente protegido contra os prejuízos é através de um seguro bem abrangente. No entanto, é necessário estar atento ao tipo de serviço contratado, pois não são todos que oferecem cobertura contra essas adversidades.

“É necessário que o cliente entenda quais são suas principais necessidades em relação à casa e/ou ao carro. Ao procurar uma corretora, ela poderá te direcionar para os melhores serviços e que atenda a todas as suas necessidades. Para casos de fenômenos da natureza, é importante buscar uma cobertura que te proteja de eventuais danos que podem ser causados por tais catástrofes”, aconselha Marcia.

A diretora diz que um seguro completo oferece cobertura contra desastres naturais como enchentes, chuvas, ventos, granizo e até ciclones. No caso do residencial, a cobertura se estende aos eletrodomésticos danificados, telhas e até vidros quebrados. Já a apólice para automóveis inclui higienização, consertos gerais e até proteção em caso de perda total.

Marcia reforça a importância de registrar o ocorrido o máximo que puder antes de ligar para a seguradora. “Caso sua propriedade ou seu carro tenha sofrido devido aos fenômenos naturais e você precise acionar o seguro, não esqueça de registrar em imagens os danos sofridos e o fenômeno responsável pelos estragos, pois a prova facilitará o processo de ressarcimento das seguradoras”, esclarece.

De olho no contrato

Para saber se fatores como chuvas, enchentes e tragédias naturais estão cobertos no seu seguro, Marcia explica o seguinte: “Quando falamos do seguro automotivo, é importante que o cliente contrate a chamada Cobertura Compreensiva, que é a opção mais completa, pois, além de ter cobertura para roubo, furto, incêndio e colisão, o veículo também estará protegido contra os eventos da natureza tais como queda de árvores, granizo e enchentes. Já no seguro residencial, o cliente deve observar a cobertura contra queda de raios, que faz parte da cobertura básica, contra danos elétricos, vendavais, granizos e incêndio. São coberturas importantes para que o imóvel esteja protegido contra qualquer imprevisto do tipo. Também é possível destacar as cobertura acessórias, que são contra alagamentos e desmoronamentos, essas coberturas devem ser solicitadas pelo cliente, já que estão fora do tradicional”.

Segundo Marcia, dependendo da cobertura, esses fatores devem ser solicitados a parte pelo cliente. “A Cobertura Compreensiva no seguro automotivo vai evitar muita dor de cabeça ao cliente, que está coberto no sentido de desastres naturais. Já o residencial vai muito da necessidade do cliente em adicionar as coberturas extras em sua apólice. Claro que, em ambos os casos, cada seguradora vai atuar de uma forma, podendo oferecer opções personalizadas para cada cliente”, diz a executiva.

Falando em valores, as coberturas extras adicionadas na apólice causam uma alteração de valor, e no geral, podem ficar de 5 a 10% mais caras. 

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Foto: Freepik.com
Qual seguro cobre esses sinistros? De auto ou residencial

Como são seguros com coberturas diferentes, o ideal seria ter as duas proteções. Para o veículo é fundamental que o cliente contrate o seguro com cobertura compreensiva, que é a proteção mais completa e assegura contra eventos da natureza como enchentes, chuva de granizo e quedas de árvores.

Além disso, protege da submersão do veículo em água doce, decorrente de enchentes e inundações, tanto em ambiente externo (nas ruas) como nos casos dos veículos guardados no subsolo. Ou seja, mesmo que o cliente não tenha garagem e o seu carro fique na rua, essa cobertura dá garantia em caso de enchentes ou inundações. Agora, o seguro residencial protegerá de eventuais desastres que possam ocorrer com a sua casa, sendo em dias “normais” ou em eventos como desastres meteorológicos, caso esteja em contrato.

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