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Exigência de usar tecnologias para enfrentar os picos de entrega

Exigência de usar tecnologias para enfrentar os picos de entrega

Logística: A exigência de usar tecnologias para enfrentar os picos de entrega de Black Friday e do Natal

A alta demanda de distribuição no último trimestre é sempre desafiadora para o transporte urbano de cargas, fazendo com que os motoristas de VUC fiquem mais alertas ao uso de novas tecnologias.

Isso porque datas como Black Friday e Natal elevam o volume de pedidos e colocam à prova os sistemas de distribuição e os profissionais que atuam no chamado “Last Mile”, ou último quilômetro.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce nacional deverá alcançar R$ 224,7 bilhões em faturamento em 2025, um crescimento de quase 10% em relação ao ano anterior. A projeção inclui 435 milhões de transações e 94 milhões de consumidores ativos — três milhões a mais que em 2024.

Para motoristas de Veículos Urbanos de Carga (VUC), esse movimento significa mais viagens, rotas mais complexas e pressão crescente por pontualidade. Em 2024, durante a Black Friday, o varejo brasileiro faturou R$ 36,7 bilhões com 96,4 milhões de pedidos.

Em algumas regiões, o frete chegou a representar mais de 12% do valor médio das compras. Dados de plataformas de TMS (Transportation Management System) indicam que as cotações de frete cresceram 113% em relação ao ano anterior, evidenciando um ambiente de custos elevados e operações mais intensas.

Exigência de usar tecnologias para enfrentar os picos de entregaÉ nesse contexto que a Mobiis, empresa formada pela fusão entre Fretefy e Pathfind, acredita que soluções integradas podem ajudar o dia a dia do motorista. A empresa afirma que, ao manter visibilidade completa da cadeia e automatizar tarefas, transportadores e motoristas podem alcançar maior eficiência, escalabilidade e segurança operacional, mesmo em momentos de pico.

Segundo o Diretor de Vendas da Mobiis, Adriano Guardiano, períodos de pico exigem controle digital e integração para evitar gargalos e desperdícios. “Períodos de alta demanda como Black Friday e Natal exigem uma operação de alta complexidade, que só é sustentável com integração, dados precisos e controle digital. Assim, estes picos se transformam em vantagem competitiva, com entregas confiáveis e transparentes. Com um ambiente logístico cada vez mais competitivo, marcado por custos crescentes, inclusive de frete, o uso de tecnologia deixa de ser diferencial para se tornar condição essencial à sobrevivência”, afirma.

Para quem dirige VUC nas cidades, a digitalização da logística tende a alterar a rotina. Menos tempo em filas, roteiros planejados com maior precisão e visibilidade total sobre a carga podem melhorar o rendimento das viagens e reduzir custos indiretos, como combustível e manutenção. Em um mercado marcado por prazos curtos e altos índices de devolução, essas ferramentas podem representar ganhos reais de produtividade.

Confira a seguir 5 tendências logísticas que vão marcar a Black Friday e o Natal de 2025:

1. Inteligência artificial como gestora de ponta a ponta
IA deixa de ser apoio pontual e passa a prever gargalos, sugerir rotas alternativas e até monitorar portfólios de projetos em tempo real, reduzindo riscos de atrasos em períodos críticos.

2. Automação em ritmo acelerado
Processos como conferência, roteirização e controle de pátio estão cada vez mais automatizados, garantindo ganho de escala para lidar com milhões de pedidos sem elevar os custos na mesma proporção.

3. Integração total da cadeia logística
O setor avança para ecossistemas digitais que conectam embarcadores, transportadores, armazéns e gestores em uma única plataforma. Essa visão integrada garante visibilidade e agilidade em ajustes operacionais.

4. Frete sob pressão e sob inovação
Com fretes que já chegaram a representar mais de 12% do valor médio dos pedidos em 2024, a busca por eficiência passa a incluir ferramentas que otimizam rotas e evitam custos extras, equilibrando o impacto no bolso do consumidor.

5. Logística sustentável e inteligente
Além da velocidade e do custo, cresce a pressão por sustentabilidade. Soluções digitais ajudam a reduzir quilometragem, controlar emissões e promover práticas mais responsáveis, transformando picos de demanda em vantagem competitiva.

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