Frete a Frete: papo com motoristas durante a distribuição
Vicente Guizalberth de Sousa Neto, 35 anos, motorista de São José dos Campos
No volante de uma Mercedes-Benz Sprinter 2015 equipada com baú refrigerado, Vicente transporta carne, frango e bacon, perecíveis, para diferentes regiões. Ele embarca em São José dos Campos e distribui por todo lugar de São Paulo, até sul de Minas. A rotina inclui saídas ainda de madrugada, com longas esperas nos pontos de entrega. “Hoje eu carreguei era 3h45 da manhã e ainda estou na rua”, contou. Com 15 anos de experiência no transporte, sendo 8 como motorista, ele resume a profissão como exigente, mas compensadora: “É bom, mas tem lugar que judia da gente”.

Julyerme Marques, 43 anos, motorista de Cubatão
No primeiro dia de trabalho com um caminhão Iveco Daily 35.150, com baú carga seca, Julyerme se prepara para transportar produtos de limpeza e embalagens na Baixada Santista. Ele já havia trabalhado como motorista em uma loja de materiais de construção e agora assume nova rotina no setor. “Hoje é o meu primeiro dia, vou rodar pela Baixada toda”, disse. Ao lado do ajudante Lucas, ele inicia a jornada pela transportadora JL Materiais para Construção.

Ricardo Braga da Silva, 46 anos, motorista da Zona Sul de São Paulo
Ex-assistente administrativo, Ricardo deixou o escritório após 17 anos para investir no transporte rodoviário. Há 15 anos trabalha com uma Iveco Daily 35S14 ano 2013, baú carga seca, levando produtos alimentícios e de limpeza embarcados em Itapecirica da Serra e rodando em Grande São Paulo e Baixada. “É liberdade. Você acaba o serviço no mesmo dia, não leva dor de cabeça para casa”, afirmou. Sempre sozinho nas viagens, só contrata ajudantes ocasionais. “Quando preciso, pego o “chapa” no mercado para dar uma força”, explicou.

Rodrigo Nogueira Cardoso, 40 anos, motorista da Praia Grande
Com 18 anos de experiência no transporte de cargas, Rodrigo dirige uma Iveco Daily 35.160 ano 2023, equipado com baú carga seca. Ele atua na Baixada Santista e também segue até o Litoral Norte, transportando produtos de limpeza e papel toalha. O trabalho é dividido com a mãe, Lázara, que também dirige. “Ela faz o mesmo serviço que eu faço, só que hoje está de folga”, contou. Para Rodrigo, a parceria familiar é um diferencial na profissão.

