A edição da Revista Frete Urbano fala sobre as mais comuns infrações de trânsito que os motoristas cometem e alerta cuidados para os motoristas. Falamos ainda sobre o impacto do transporte de carga em situações de desastres naturais, como o que aconteceu no RS. O teste da edição é com o VUC automático Iveco DAily Hi-Matic, e muito mais. Confira o editorial:
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Impactos no transporte de cargas em situações de desastres naturais
Vivemos um momento de devastação e tristeza no Rio Grande do Sul, um estado submerso pela enchente, sofrendo com perdas de vidas e da esperança da população de mais de 400 cidades atingidas e algumas simplesmente desaparecidas do mapa.
Neste mesmo momento, a solidariedade das pessoas é aflorada, e em meio ao caos, o transporte de cargas tem importante responsabilidade na distribuição de doações vindas de todo lugar do Brasil, apesar de também ter enfrentado seus infortúnios com a tragédia em muitos casos.
O caminho é tortuoso, pois estradas, ruas e pontes foram destruídas, sem contar o que foi transformado em rio. Dificultando qualquer tipo de logística de resgate, assistência médica, distribuição de todo tipo de insumos, comida, roupas, água, medicamentos e muita coisa que, quem está longe, nem imagina que está sendo necessário numa hora dessas.
Imagine que encontrar que árvores caídas, deslizamentos de terra e inundações podem bloquear as vias, forçando os motoristas a encontrar rotas alternativas, o que pode aumentar significativamente o tempo de entrega, ou seja, o que tem que ser rápido para ajudar as pessoas, demora a chegar.
Não é hora de procurar culpados, não é hora de fazer perguntas ou colocar empecilhos, mesmo sem a infraestrutura necessária para trafegar, os motoristas e as transportadoras estão fazendo de tudo para conseguir minimizar a dor e a perda de tantas e tantas pessoas. Muitos setores unidos com o mesmo objetivo: ajudar quem precisa e se reerguer.
O trabalho vai ser árduo, e o transporte de cargas ainda vai enfrentar muitas dificuldades pelo caminho, mas não vai deixar de seguir em frente, com tanta gente envolvida e dedicada, com muita fé e disposição. Falamos um pouco disso na matéria nesta edição, inclusive com uma coluna especial sobre como ficam os animais nessa hora.
Não tem muito o que falar num momento desses, a não ser que a nossa solidariedade está com os nossos irmãos do sul. Ajudamos de longe como podemos, torcendo para que a esperança não seja perdida em meio a essa tragédia. Aproveitem a leitura e até a próxima. Grande abraço a todos.