
Os implantes dentários são suportes ou pinos de titânio, muito parecidos com um pequeno parafuso, posicionados cirurgicamente no osso, abaixo da gengiva com a finalidade de substituir as raízes dentárias, devolvendo a função mastigatória e a semelhança estética do elemento dentário perdido. Uma vez colocados, os implantes permitem ao dentista confeccionar dentes substitutos (prótese sobre implante) passando a funcionar como uma espécie de “raiz artificial”.
A despeito de rejeições dos implantes, ela não ocorre. Os implantes são feitos em titânio, um material inerte ao osso, ou seja, o organismo não percebe que algo foi colocado no osso, não havendo reação de corpo estranho. Há casos de insucessos, nos quais o paciente não segue as orientações de higiene e medicação antibiótica pós-operatória e desenvolve infecção no local da cirurgia, podendo comprometer ou até vir a perder o implante. Outros fatores de insucessos estão relacionados ao hábito do tabagismo, contaminação da área cirúrgica, traumas ou doenças sistêmicas como a diabetes não controlada.
Após a realização dos implantes irá ocorrer naturalmente o processo de ósseo-integração, ou seja, uma forte união do implante com o tecido ósseo, que normalmente vai de três a seis meses, dependendo da quantidade e qualidade óssea, que o deixa muito firme, sem mobilidade, possibilitando a instalação da coroa (prótese) parafusada a ele.
A principal vantagem da realização de reabilitação dentária com implantes é que, seja ele unitário (um implante) ou múltiplo (mais de um implante), não é necessário desgastar os dentes naturais vizinhos para apoiar os novos dentes substitutos no lugar, como é feito em outros tratamentos, como por exemplo, a prótese fixa dentária. Outra vantagem é para pacientes desdentados onde através de cinco ou mais implantes pode-se parafusar uma prótese total, trazendo estabilidade e segurança à mastigação.
Para algumas pessoas, a dentadura e a ponte-móvel são desconfortáveis às gengivas de suporte, causando dor e desconforto, além do fato de não trazer segurança à mastigação de maneira geral. Já os implantes dentários são diferentes, pois, após atingirem a ósseo-integração, ficam cicatrizados e fixos ao osso, oferecendo estabilidade, potência e eficiência mastigatória, trazendo conforto e segurança social, principalmente para sorrir.
São normalmente indicados em indivíduos acima de 17 anos de idade que tenham terminado o desenvolvimento craniofacial e não há limite de idade para a realização. O local onde será realizado o implante deverá apresentar gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Para isso pode-se valer de uma tomografia computadorizada da região ou mesmo uma simples radiografia panorâmica para a avaliação da altura e qualidade óssea.
A indicação dos implantes deve seguir e respeitar com bom senso as condições gerais de saúde do indivíduo, podendo haver cuidados e ajustes medicamentosos em indivíduos portadores de doenças sistêmicas (diabetes, hipertensão arterial).
Cuidados com uma dieta leve, pastosa, de temperatura moderada com tendência à morna ou fria, livre de alimentos duros e rígidos que possam traumatizar a área cirúrgica deverão ser seguidos nos primeiros dias após a cirurgia de implante.
Após a realização dos implantes o paciente deverá seguir os mesmos cuidados de higiene bucal que se deve dar ao dentes naturais e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso e longevidade de seus implantes.