Frete Drive: Avaliação da Fiat Strada Ultra: agilidade na operação com motor turbo flex e CVT.
Se tem uma picape que podemos chamar de “fun to drive” – divertido de dirigir – é a nova Fiat Strada, depois que ganhou o motor turbo. Para uma picape compacta esse conjunto 1.0 T200, o mesmo que equipa vários carros da Stellantis, leia-se Fiat, Jeep, Peugeot Citroën…, com o câmbio automático CVT encaixou muito bem.
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Se pensarmos pelo olhar do transportador, do motorista que usa o carro para pequenos trajetos carregados, é possível conseguir agilidade com economia e robustez. E ainda com versões mais equipadas, com muitos recursos de conforto e segurança, como a versão que testamos, a Ultra.
A Fiat Strada Ultra tem o novo desenho remodelado com algumas mudanças em relação às outras configurações da gama, da qual é topo. Tem um estilo mais esportivo, grade com friso vermelho, assim como internamente, os bancos dianteiros levam a escrita com nome da versão bordada em vermelho.
Na dianteira a nova grade frontal, novo para-choque integrado, novos faróis de neblina em LED e novo porotetor, que conferem um visual muito mais robusto e agressivo, com aquele charmoso distintivo da Fiat.
Por dentro, um novo volante com Fiat Script e botão Sport integrado, além de novos painéis de porta com detalhes em couro. A picape oferece um sistema multimídia UCONNECT 7 com conectividade avançada do tipo Wireless, com Android Auto e Apple CarPlay. Para completar, conta traz ar-condicionado digital automático e um prático carregador sem fio.
A picape também conta com sistema multimídia UCONNECT 7, que oferece conectividade avançada com Wireless Android Auto e Apple CarPlay. Para completar, conta traz ar-condicionado digital automático e um prático carregador sem fio.
Nosso modelo com cabine dupla tem uma boa opção de carregamento, oferecendo 650 kg e 844 litros de caçamba. A capacidade de reboque é de 400 kg e tem ótima modularidade, já que contém quatro ganchos inferiores e seis superiores de fixação na caçamba, o que garante ainda mais segurança no transporte de cargas.
A Stellantis se orgulha de equipar a picape com diversos recursos importantes, como controle eletrônico de estabilidade, que corrige automaticamente as saídas dianteiras e traseiras, e o sistema Hill Holder, que mantém o freio acionado automaticamente por aproximadamente dois segundos ao arrancar em ladeiras e em ré em manobras.
Enquanto que o TC+ (Traction Control PLus) faz o controle eletrônico do eixo de tração em situações leves de off-road, freando a roda que tiver menos tração e proporcionando maior aderência e desempenho em terrenos desafiadores.
Performance
A agilidade da picape vem do motor Turbo 200 Flex, com 1.0 litro e construção em três cilindros, seguindo a tendência mundial de downsizing, e o turbocompressor. Uma fórmula de mais eficiência e economia para a picape.
Fabricado pela BorgWarner, o turbo de baixa inércia conta com wastegate eletrônica, que se ajusta rapidamente às demandas do acelerador de forma ativa, segundo a engenharia da marca.
Outro ponto que incentiva a eficiência é a tecnologia de controle de válvulas MultiAir III, que utiliza um sistema eletro-hidráulico para fazer um controle flexível das válvulas de admissão, mantendo a alta performance sem comprometer o consumo de combustível, e baixo nível de emissões. A injeção de combustível é direta.
Dessa forma, a picape consegue chegar aos 130 cv de potência quando está com etanol e 125 cv com gasolina. O torque, como diz o nome do motor, é de 200 Nm, ou 20,39 kgfm, a 1.750 rpm. Uma picape que vai de 0 a 100km/h em apenas 9,5 segundos.
O modelo vem com o botão Sport no volante, aquele que dá uma envenenada no motor. Com seu acionamento, todo o ajuste da picape é alterado para uma maior sensibilidade do pedal acelerador. Para completar, o câmbio automático CVT com opção de 7 marchas e três modos de condução (Automático, Manual e Sport).
Ficha técnica
| Motor: | Dianteiro, transversal |
| Combustível | Etanol/gasolina |
| Cilindrada | 999 cm³ |
| Potência | 125 cv (gasolina) / 130 cv (etanol) @ 5,750 rpm |
| Torque | 200 Nm (gasolina) / 200 Nm (etanol) @ 1.750 rpm |
| Transmissão | Câmbio automático CVT (Continuamente Variável) com 7 Marchas Emuladas no modo Manual – Variável no modo Automático |
| Injeção | direta
|
| Tração | Dianteira, com juntas homocinéticas |
| Direção | Com assistência elétrica com pinhão e cremalheira |
| Rodas e Pneus | Medidas: 16 X 6,0J ET40 (em liga-leve) Pneus: 205/55 R16 |
| Freios | Dianteiro: Sistema a disco ventilado, com pinça flutuante (diâmetro de 284 x 22 mm) Traseiro: Sistema a tambor com sapatas auto-centrantes (diâmetro de 9″) |
| Suspensões | Suspensão dianteira Tipo: Mc Pherson e barra estabilizadora Amortecedores: Hidráulicos, telescópicos de duplo efeito Elemento elástico: Molas helicoidais Suspensão traseira Tipo: Eixo rígido Amortecedores: Hidráulicos de duplo efeito Elemento elástico: Molas parabólicas longitudinais |
| Tanque de combustível | 55 litros |
Dimensões e pesos
| Comprimento | 4.448 mm |
| Largura | 1.732 mm (s/espelhos) |
| Entre-eixos | 2.737 mm |
| Altura | 1.577 mm / 1.601 mm (com barra de teto) |
| Capacidade de carga | 650 kg |
| Volume da caçamba | 844 litros |
| Carga máxima rebocável (sem freio) | 400 kg |
| Peso em ordem de marcha (Std A) | 1.251 kg |
