Essencial para segurança do veículo, a Fras-le alerta sobre desgaste do freio de veículos pesados. Segundo a especialista, o desgaste dos freios depende uma série de fatores.
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Robson Andriel Lipniarski, Consultor de Marketing de Produto da Fras-le linha Comercial, informa que o desgaste do freio do caminhão está diretamente ligado à realidade de cada caminhoneiro. Por isso, recomenda que o intervalo de inspeções periódicas deve considerar a frequência de uso do caminhão, condições às quais o veículo é submetido, relevo e pavimento das estradas onde transita, modo de direção, idade do caminhão, qualidade dos componentes e peso da carga transportada, entre outros fatores.
Por isso, é importante que o motorista fique atento aos sinais de desgaste dos freios e também faça um cronograma específico de manutenções com a ajuda do mecânico de confiança. Na visão do Consultor, essas práticas ajudam a garantir as boas condições de funcionamento do sistema. “Optar pela manutenção preventiva é a forma mais econômica e segura de evitar o surgimento de uma falha”, acrescenta.
Freio a tambor é o sistema de frenagem dos caminhões que predomina no Brasil
Lipniarski explica que, essencialmente, há dois tipos principais de sistemas de freio para caminhões: o freio a tambor, que é o mais comum no Brasil, e o freio a disco. Os dois tipos podem ser acionados por meio de sistemas pneumáticos ou hidráulicos e podem contar com dispositivos auxiliares, como ABS e EBS.
Como funciona freio a tambor
O freio a tambor é composto basicamente por um tambor metálico e sapatas de freio, além dos componentes de fixação e acionamento. Seu funcionamento começa com a pressão no pedal de freio, que, por meio de ação pneumática, movimenta as sapatas de freio. Essas sapatas empurram as lonas de freio contra o tambor, gerando a força de fricção necessária para desacelerar o veículo.
Diferenças do freio a disco
O freio a disco é constituído essencialmente por pastilhas e um disco, juntamente com os mecanismos de suporte e acionamento. Entra em movimento quando o pedal de freio é utilizado pelo motorista, fazendo com que os pistões desloquem e comprimam as pastilhas contra o disco. O freio à disco permite uma dissipação de calor mais eficiente graças à sua maior exposição ao fluxo de ar, pode ter menor tempo de resposta quando acionado hidraulicamente, além de não acumular o particulado gerado pelo processo de fricção”, explica o Consultor.
Atuação dos dois sistemas
Lipniarski explica que, em ambos os sistemas, é o atrito da lona ou da pastilha contra o tambor ou o disco que converte a energia cinética em energia térmica ou, em outras palavras, faz com que o veículo inicie a redução de sua velocidade