O transporte rodoviário é responsável por movimentar cerca de 60% das cargas em todo o Brasil, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Com tamanha representatividade, o setor também lidera índices de acidentes nas estradas, que cresceram 10% em 2024, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em meio ao Maio Amarelo, campanha nacional de conscientização para a segurança no trânsito, o alerta se volta para um ponto crítico da cadeia logística: o processo de carga e descarga.
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Cuidados indispensáveis para evitar acidentes
André Pimenta, CEO da Motz – transportadora digital que conecta cargas e destinos – destaca que, apesar de parecerem rotineiras, as operações de carga e descarga exigem rigorosos cuidados. “Segurança nas estradas não é apenas questão de evitar prejuízos materiais, mas principalmente de proteger vidas. É fundamental que embarcadores e motoristas sigam práticas essenciais para garantir estradas mais seguras”, afirma.
Entre as principais recomendações destacadas pelo executivo estão:
Pesagem e dimensionamento corretos da carga:
Fundamental para evitar tombamentos, danos aos caminhões e acidentes envolvendo profissionais e mercadorias.Uso de equipamentos de proteção:
Capacetes, sistemas antiqueda, cintos paraquedistas, trava-quedas retráteis e talabartes são indispensáveis para proteger os trabalhadores durante o acesso e a descida dos veículos.Atenção ao tipo de material transportado:
Cada mercadoria exige cuidados específicos durante o carregamento e descarregamento para evitar riscos e garantir a integridade dos produtos.Cumprimento das normas legais:
Respeitar os prazos e regulamentações sobre tempo de carga e descarga é essencial para a eficiência logística e para evitar penalidades.
Para André Pimenta, investir em segurança é fundamental para a continuidade e o sucesso das operações logísticas. “A segurança no transporte rodoviário não deve ser vista como custo, mas como pilar essencial do setor. O Maio Amarelo reforça a importância do tema, que deve ser pauta constante durante todo o ano”, conclui o CEO da Motz.
